domingo, 25 de novembro de 2007

O QUE TEMOS DE POTENCIAL NA VILA?

Oi gente,

Queria chamar atenção para um ponto que acredito não tenha enfatizado que é justamente destacarmos também as potencialidades da Vila. Assim , podemos tentar não nos restringirmos a pensar o que falta ( claro que isso é fundamental) , mas também naquilo que temos de específico como uma riqueza do nosso lugar.
Ao olharmos a Vila não conseguimos perceber isso , não é mesmo? Mas quem sabe ?
Não estou falando de " periferia sustentável" que particularmente parece juntar dois conceitos opostos. Estou tentando identificar pontos que podem vir a formar uma rede a partir do capital social existente na própria Vila.
Existem formas de organização no lugar, por exemplo.
Ou mesmo como a Universidade pode ser um ponto fundamental nesta rede. Afinal, formamos um capital social e tanto.
Simone
PS; só para complementar as ótimas postagens e ideías da MAriza e da Almadir acho que podemso pensar em formas de continuar o trabalho. Sei que não serão todos e eu respeito isso, mas quem sabe podemos ter um grupo significativo? Também , podemos pensar em como articular estes pontos com a pesquisa coordenada pelo Álvaro ou a pesquisa que estou desenvolvendo sobre a História da Baixada. O tempo parece não corresponder a todos os nossos desejos. AFF! Precisamos fazer nossa própria Agenda 21 !
De imediato, gostaria d edizer que abriremso um tópico sobre EA no fórum do NEC e uma parte do debate pode continuar por lá. ( propaganda lícita,ok!)

ESTÁ CHEGANDO A HORA...

Oi Pessoal,
Fiquei super contente de ver que os grupos não perderam o pique e que as postagens estão super significativas. Vou tentar fazer um comentário mais específico em cada uma das postagens, mas de imediato queria deixar registrados alguns pontos:
1- Acredito que a Almadir deixou sugestões que podem ser desenvolvidas ( em parte) por vários TCCs. O que seria bastante interessante em termos de produção de conhecimento ( se pensarmos no processo , inclusive). Como está bem colocado na mensagem dela as temáticas não necessitam ser especificamente no âmbito da Educação ambiental, mas conhecer " o lugar" é pré-condição para se realizar um trabalho de educação ambiental. Esse é o ponto fundamental do nosso trabalho e o que o justifica.
2- A Mariza apontou para questões fundamentais. Eu gostaria de reforçar a idéia de que ( mesmo com dificuldades ) se produziu conhecimentos e não simplesmente reprodizimos algo dado. Cada grupo escolheu o que postar ... Nós dicutimos como delimitar e neste momento ficou claro a própria arbitrariedade do ato de delimitação. Assim, não sei se vocês trabalham com essa idéia na geografia, a delimitação é no fundo a própria formação do espaço social. Ou seja, não existe delimitação "natural", embora, existam elementos naturais na delimitação que fazemos. Assim , existe um rio ou uma bacia hidrográfica, mas a pertença deste rio ao espaço que estamos analisando não é natural e sim socialmente construído por nós. Nossos interesses, por exemplo.
A prória BAixada Fluminense, por exemplo, já foi delimitada de diversas formas ao longo da história . E isso se deu a partir de diversos interesses que se confrontaram socialmente.
Por último , gostaria de dizer que é de especial importância que este movimento de " rastreamento" de conhecimento de onde estamos e por onde iniciar é, sem dúvida, fundamental para o desenvolvimento de projetos em E.A formal ( na escola) ou informal( na comunidade).
Bom gente...na quinta eu espero vocês para começarmos a fechar com chave de ouro esse diagnóstico e quem sabe ousarmos um pouco mais.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Reflexões passadas, presentes e futuras.

Gostei muito da sugestão de Ailmadir para que esse projeto do blog continue,porém agora com diferentes grupos de trabalho.
Confesso que fiquei insegura no ínicio pois ainda não havia alcançado a dimensão do que estava sendo proposto.Porém ,acredito que após a ampliação de abrangência de nossa área de trabalho e de nossa"discussão " (no bom sentido da palavra) nossos horizontes também se ampliaram . Como foi dito pela própria professora em um de seus depoimentos é uma proposta bastante inovadora e o medo do novo ,muitas vezes nos causa reações que até nós mesmos desconhecemos(eu que o diga). Porém também acredito que só vencem obstáculos aqueles que se propõe a se lançar aos desafios.
Acredito que o principal objetivo de criação desse blog é o de democratizar conteúdos sobre nossa história regional, associados aos aspectos físicos e bióticos da região que estamos nos propondo a desvelar. Nesse sentido podemos afirmar que as informações e dados aqui presentes nos ajudarão a avançar tanto na nossa consciência crítica enquanto estudantes de Geografia, quanto na de cidadãos pertencentes à região que é objeto de nossa análise. Entendemos que a Baixada Fluminense carece de iniciativas nesse sentido e principalmente por isso como também por ser demasiadamente rica em relação à sua caracterização histórica, geográfica, biótica, sociológica, dentre outras, a mesma merece ser apreciada não de maneira simplista e unilateral, porém de forma ondea interdependência entre os fatores anteriormente mencionados seja o alicerce de apreciação da mesma.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Gostaria de dar uma sugestão à professora: que continue o trabalho com futuras turmas!

Tomei a liberdade de sugerir novos GTs:

GT de pesquisa (Histórica e biogeográfica)

GT de confecção (Ex. maquetes, da bacia hidrográfica e do entorno da FEBF)

GT de estatística (pesquisas quantitativas e qualitativas junto à população)

Temas de pesquisa:

· Rio Caetano Madeira, natural ou artificial? (localizar o registro da obra e estudar os impactos);

· Rodovia Washington Luiz impactos e benefícios socioeconômicos, e como parte integrante do sistema de redes da região metropolitana do Rio de Janeiro, em todos os casos há que se verificar as instituições e os agentes sociais (e suas intenções) envolvidos. Desse modo, avaliarar-se-á as medidas relacionadas à área e a baixada em geral sempre em relação às políticas governamentais datadas, como foram feitos os investimentos na região?

· Quais as características da população? Cabe aqui a denominação cidade dormitório?

· Saneamento da Baixada Fluminense (historicidade, objetivos, carências), o que autoridades e população podem fazer quanto à isso?

· Que políticas foram de fato empreendidas? Em que essas medidas afetaram o ambiente? Que benefícios socioeconômicos trouxeram?

Como a população tem registrado em sua memória essas medidas? A população, enquanto agente social tem acesso às informações e decisões? Que tipo de trabalho poderá estar desenvolvendo junto à população?

Na esperança de estar contribuindo...
Ailmadir

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Site

Boa Noite,

Achei esse site que ira ajudar na nossa montagem do trabalho final, ou até para ser apresentado!!! Até!!

http://www.iepa.ap.gov.br/metadados/instituicoes/iepa/projetos/estuarino/documentos/meio_socio_economico/cap_6_atividades_economicas.pdf

G.T Biomas: os menguezais e a população: uma questão sócio-ambiental

quando fala-se em fim dos manguezais, é mister que se leve em consideração a questão populacional que esta de uma certa forma intriseca a essa questão norteadora que é o fim dos manguezais. a ideia de mangue vem carregada de um objetivo que é a preservaçao de espécies que habitam neste local, a preservação permanente a vegetação estabilizadora do mangue, tornando esses ecossistemas intocáveis. o objetivo deste trabalho, ´trazer a tona a questão da degradação dos manguezais e quais solucões podem ser tomadas para evitar esteb processo. o objetivo é elucidar as questões para que se possa interromper o crescente processo de degradação porque vem passando os manguezais brasileiro, desde o inicio da colonização.
segundo Novelli, "pela fartura de alimentos e proteção necessari,foi sobre áreas de mangues que os colonizadores instalaram seus primeiros nucleos populacionais" quanto mais se expandiam seu povoado explica á autora,mais áreas de mangues se reduziam.

referencia bibliografica: Novelli,yara schaeffer:Manguezais:sistemas abertos,maio,93, numero 27.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Geografia e educação

Geografia

Um outro aspecto é a grande diversidade de clima, o município limita-se ao Norte com Petrópolis e Miguel Pereira; ao Leste com a Baía da Guanabara e Magé; ao Sul com a cidade do Rio de Janeiro e ao Oeste com São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu. Caxias possui clima quente, porém, os 3º e 4º distritos (Imbariê e Xerém) têm temperatura amena em virtude da área verde e da proximidade da Serra dos Órgãos.

O Rio Meriti separa o município de Duque de Caxias da cidade do Rio de Janeiro e o Rio Iguaçu delimita Duque de Caxias de Nova Iguaçu. Já o Rio Sarapuí faz a divisão entre o 1º e o 2º distrito e o Rio Saracuruna separa o 2º do 3º distrito.

Educação

Segundo dados da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do estado do Rio de Janeiro, a Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ, Duque de Caxias possui 100 escolas municipais, 102 escolas estaduais e 128 escolas particulares. Sendo a taxa de alfabetização de pessoas residentes no município com 10 anos de idade ou mais em torno 92,40% da população. Algumas instituições de ensino superior atuam na cidade:

A Faculdade de Educação da Baixada Fluminense é uma instituição pública estadual localizada no bairro de Vila São Luís , sendo um campus da Universidade Estadual do Rio de Janeiro na região, por tanto, está subordinada a esta universidade. Oferece os cursos de graduação em pedagogia, matemática e geografia e também cursos de pós-graduação: Especialização em organização curricular e prática docente na educação básica e Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas.

Um pouco de história

História

Segundo André Moreira Valente e Sérgio Santos Guedes com o apoio da União das Associações de moradores da Vila São Luis e Adjacências, em um livro chamado “Vila São Luis : A história pela memória” de 1993, o nome do bairro seria uma homenagem ao santo protetor dos estudantes (São Luiz Gonzaga).

O local onde hoje se encontra a comunidade pertenciam a uma fazenda de nome São Luiz a qual foi loteada em 1929 e teve seus lotes vendidos em 1936, cujos proprietários iniciais eram os senhores Francisco de Paula Baldessarini e Melciades José Gonçalves.

Em 17/06/1948, foi regulamentada a criação do bairro.

O desenvolvimento da Vila se deu muito rapidamente, em todos os aspectos chegando a ponto de ser considerada o Centro de Duque de Caxias.

O Centro Comercial da Vila São Luis não se localizava como muitos acreditavam na antiga Praça da Vila (atual Praça da Bandeira) e sim na Leopoldina (mais conhecido como “Ponto de Briga” por ser lugar onde existia uma rinha de galo, por ocasionais brigas que aconteciam nos finais de semana entre malandros e vagabundos freqüentadores dos diversos botequins existentes na área).

A energia elétrica começou a chegar por volta da década de 30 ao final de 50 e o saneamento a partir de 50, como ainda não se vendia gás natural as casas se utilizavam de fogões a lenha retirada da região do mangue, além do bairro da Chacrinha.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

AILMADIR

Não consegui postar mapa que mostra que nossa área está compreendida na Bacia do Rios Iguaçu/Sarapuí. Essa imagem - entre outras - está na página 27 do trabalho cujo endereço eletrônico está nas Referências Bibliográficas, e que reproduzoaqui:
http://www.portalbaiadeguanabara.com.br/portal/imagens/PDF/Nossos_rios.pdf

AILMADIR E MARISA

Quanto aos aspectos físicos, que nos coube dar alguma contribuição no presente trabalho, pudemos perceber que os aspectos a se analisar são diversos e podem ser analisados sob várias perspectivas geográficas. Prova disso é que se poderia subdividir o grupo sob o aspecto do uso e ocupação do solo, sob o aspecto do planejamento urbano, sob o aspecto do saneamento em conexão com a metrópole etc.

Assim longe de querer esgotar o assunto, pretendemos levantar algumas questões a serem pesquisadas mais detalhadamente a posteriori.

Quanto ao uso do solo “A indefinição quanto aos limites e à titulação das propriedades da Baixada foi, sem dúvida, um dos fortes motivos geradores de disputas. A documentação das áreas era inexistente em muitos casos. Mesmo quando existia, podia indicar limites imprecisos já que a maioria das terras não era medida ou levantada de modo sistemático." Assim, por essa perspectiva, podemos verificar o processo de transformação da área de rural em urbana através de despejos e grilagem.

Quanto ao rio Caetano Madeira, ele pode ser avaliado sob o aspecto humanístico (como nos sugeriu o colega de trabalho Sérgio), pelo estudo de impacto ambiental, ou pelo seu aspecto físico, no sentido de nos parecer ser ele, um rio artificial. Se essa hipótese se confirmar há que se localizar o registro dessa obra de engenharia, com certeza autorizado pelas autoridades da época e cujo registro deveria ser de mais fácil localização.

Quanto à área pudemos perceber - pela pesquisa dos outros grupos e, dependendo da escala da análise física que se queira priorizar - poderia ter vários recortes. Mas para termos uma unidade metodológica com os demais grupos conservaremos o recorte inicial - demarcado por nosso colega de GT: Ricardo - que tem como centralidade a nossa instituição educacional (FEBEF). A título de esclarecimento, a circunferência mede 3,10 km em todas as direções.


Sob o aspecto do planejamento, pudemos perceber que de início, o que estava na base dos investimentos era a tentativa de afirmar uma vocação agrícola para a região, destinada a ser um cinturão verde ao redor da antiga capital federal, ao mesmo tempo em que se promovia a industrialização em outras áreas. Foi à urbanização, no entanto, o que se acabou promovendo.


Mais recentemente, como nos sugeriu alguns colegas de outros GTs,
poderíamos estudar não só o impacto ambiental da rodovia como seus benefícios econômicos não só na área proposta (Vila S. Luiz), como na região metropolitana do Rio de Janeiro, porque uma escala maior nesse caso é importante. Em ambos os casos há que se verificar as instituições envolvidas, os agentes sociais (e suas intenções) envolvidos.


Quanto às enchentes fica claro com alguma pesquisa histórica, que “as áreas que circundam a baia da Guanabara estiveram desde no século XIX expostas a situações de alagamentos, provocadas pelo desmatamento contínuo com vista ao fabrico de carvão, pelos impactos das obras realizadas para a construção das ferrovias, pelas escavações nas proximidades dos rios para movimentar as olarias e pelo intenso tráfego nos rios sem o efetivo trabalho de manutenção, etc.” Ainda assim não devemos supor que o quadro de alagação tenha atingido toda a área e, mesmo nas áreas atingidas, não podemos supor que as enchentes sejam permanentes, pois, A Baixada Fluminense apresenta um exemplo interessante: planejou-se a realização de obras de saneamento, visando a uma intensificação das atividades agrícolas. Contudo, o que se observa é a extensão cada vez maior das atividades de loteamento de tipo urbano, a concentração da população nas cidades importantes. A especulação com terras valorizadas pelas obras se opôs ao seu aproveitamento produtivo.” Desse modo, podemos avaliar as medidas relacionadas a área e a baixada em geral sempre em relação com
políticas governamentais datadas.


Concluindo, como foram feitos os investimentos na região? Que políticas foram de fato empreendidas? Em que essas medidas afetaram o ambiente? Que benefícios e ônus socioeconômicos trouxeram? Como a população tem registrado em sua memória essas medidas? A população, enquanto agente social tem acesso às informações e decisões? Que tipo de trabalho poderemos estar desenvolvendo junto a população? Enfim, vários aspectos ambientais podem ser investigados na escala em que nos propusemos trabalhar. Está aberto o leque, que temos certeza se estenderá com mais alguma reflexão.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

*http://72.14.205.104/search?q=cache:vXIwBvyGOYwJ:www.uff.br/ichf/anpuhrio/Anais/2004/Simposios%2520Tematicos/Marlucia%2520Santos%2520de%2520Souza.doc+Os+Impactos+das+Pol%C3%ADticas+Agr%C3%A1rias+e+de+Saneamento+na+Baixada+Fluminense&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br&client=firefox-a
(Eis importante levantamento de fontes para todos os grupos)

*http://pactoderesgateambiental.org/Livros_recursoshidricos/03Riosflu.pdf

*http://www.portalbaiadeguanabara.com.br/portal/imagens/PDF/Nossos_rios.pdf

*http://www.portalbaiadeguanabara.com.br/portal/imagens/PDF/Nossos_rios.pdf

*http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010459701998000400014&script=sci_arttext&tlng=pt
(no item Nordeste sem seca há dados interessantes, apesar de termos ressalvas, de caráter estritamente pessoal, quanto à abordagem do trabalho).


quarta-feira, 31 de outubro de 2007

G.T BIOMAS




estas são algumas imagens que retraram a degradação dos manguezais de duque de caxias,nota-se que o numero de manguezais em caxias já é uma raridade devido ao crescimento desordenado e a industrialização que pomovem aterros para a construção de fabricas.
a imagem 1 são brejos sendo aterrados por lixoes em duque de caxias.
a imagem 2 é um manguezal sendo aterrado por obra da prefeitura.
a imagem 3 é a ocupação desordenada na margem do rio sarapui.

Nova Enquete!!!

Bom dia,

Está no ar uma nova enquete. Por Favor respondam e justifiquem aqui como comentario desta postagem!

Até
Rafael Cassemiro

Aula desta Quinta

Bom Dia,

Por motivo de força maior a professora Simone Fadel não dará aula nesta quinta dia 01/11/2007, pois por causa do transito caótico do Rio de Janeiro teve que remarcar a consulta no médico do seu filho e o único horário disponível era esta quinta. Por isso ela pede desculpas a todos e todas!

G.T BIOMAS

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

GT FÍSICO

fig.1- os móveis dos moradores destuidos pela cheia do Caetano Madeira
fig.2- ocupação desordenada da margem do Caetano Madeira

parte mais larga do Rio Caetano Madeira


O porquê do ódio!

Lendo os comentários do caro companheiro Sergio, datados em 10 de Outubro, onde observava a raiva da população pelo rio Caetano Madeira, ao final ele destacava que esse ódio esta controlado até as próximas chuvas de verão, e ela ocorreu, na última quarta-feira, presenciamos fortes chuvas que atingiram, principalmente, a Baixada Fluminense, novamente assistimos a população, da Vila São Luis, sofrer com as enchentes, mais triste ainda é ver as pessoas colocarem para fora suas mobílias e objetos pessoais, perdidos na enchente (fig.1), uma população pobre e abandonada pelo poder público como tantas outras deste município,
As enchentes são velhas conhecidas da população do estado do Rio de Janeiro. Mesmo assim, a cada verão elas deixam suas marcas de destruição. Tudo isso se dar principalmente pela ausência dos governantes que não promovem as políticas públicas necessárias para, ao menos, uma conscientização dos indivíduos daquela região.
É preciso controlar a ocupação das áreas de risco e promover a educação ambiental da população. Precisamos divulgar medidas preventivas e conscientizar a população sobre os riscos aos quais está exposta. Não urbanizar áreas de inundação é o melhor e economicamente mais viável método para evitar e reduzir os riscos e prejuízos de enchentes. A limpeza, retirada e reciclagem de lixo flutuante devem ser feitas periodicamente independentes ou não das chuvas.
A especulação imobiliária e a criação de loteamentos, muitas vezes motivadas por fins políticos, agravaram os problemas das bacias fluviais da Baixada, em especial a do rio Sarapuí, seriam necessárias medidas judiciais para derrubar as construções irregulares em faixas marginais de proteção (fig.2).
Dentro desse contexto venho aqui não para defender essa raiva da população perante o rio Caetano Madeira, até porque pior seria se não existisse o rio, mas com esse afastamento dos governantes e a falta de uma efetiva educação ambiental, torna cada vez mais raro não assistimos outras inundações.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

:.AULA SUSPENSA.:

Pessoall..A Simone pediu para avisar que a aula do dia 25 de Outubro foi suspensa em virtude da prova-aula do concurso de Geografia.Ela disse que estará na faculdade,a disposição, para extrair eventuais dúvidas.
Bom eh isso...
Bye,Bye

Waleska Siúves.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Origem da Vila São Luiz

Grupo Sócio- Econômico

A Vila São Luiz fez parte de Nova Iguaçu até Duque de Caxias ser emancipada, em 1943. A área que é o que chamamos hoje de Vila São Luiz era destinada ao cultivo do café, até o declínio deste, em 1930, a partir daí suas terras foram loteadas e vendidas. A criação do bairro foi feita em 17/06/1948, e foi composta pelos seguintes loteamentos: Vila América, Vila Conceição, Vila Guanabara, Vila Itamaraty, Vila São Sebastião,Vila Parque Chacrinha, Parque Duarte, Jardim Karla Andréia.
Os primeiros habitantes do bairro são provenientes de Minas Gerais. Porém, muitos nordestinos chegaram entre 1954 e 1995, na busca por empregos, principalmente na REDUC e na construção da Rodovia Washington Luiz.
Podemos dizer que o desenvolvimento comercial da Vila, deu-se de forma rápida, e como foi o primeiro bairro a ser estruturado, chegou a ser considerada o centro de Duque de Caxias.

Bom galera, essa foi uma primeira postagem bem sintética sobre a origem da Vila. Depois, daremos seguimento com mais detalhes sobre a questão sócio-econômica da Vila.

domingo, 21 de outubro de 2007

GT SÓCIO

Olá pessoal do GT Sócio,consegui o levantamento atual de todo o comércio da Vila.Poderemos fazer comparações entre o passado e o presente, em relação ao impacto econômico na região.
Também consegui um livro que possui os registros históricos da Paróquia Imaculada Conceição ,desde sua criação em 1955 até 2005. Bom eh isso..
Até,Waleska Siúves.

Reestruturação da dinâmica socio-espacial da Vila São Luis a partir da criação da BR 040 ( Washington Luis)

O meu grupo socio-econômico estava pensando em fazer um levantamento histórico da Vila São Luis, e para mim, para fazer esse levantamento da história da Vila São Luis é essencial perceber a importância da criação da BR 040 em toda dinâmica socio-espacial da Vila São Luis. Pois assim como a antiga rodovia Rio-Petropolis foi fundamental para o desenvolvimento de Duque de Caxias, a atual rodovia Washington Luis teve e tem papel fundamental na historia da Vila São Luis e seus entornos, e se torna impossível analisar a historia do bairro sem levar em conta o papel da rodovia.
Pois as infra-estruturas de transportes têm a função primordial de proporcionar a acessibilidade territorial adequada para o funcionamento das unidades produtivas, bem como são necessárias para o deslocamento de pessoas, mercadorias e serviços, contribuindo para a redução da distância temporal, dos custos de transporte e do preço final dos produtos, implicando em um conseqüente ganho de competitividade industrial.
Logo percebemos a importância econômica e social da BR 040 para Duque de Caxias e para a Vila São Luis, pois varias empresas de vários segmentos têm se instalado nas proximidades da rodovia tais como, o Jornal O Globo e o Carrefour, a própria Chromax (citada no post anterior) aproveitando a privilegiada posição do município(muito próximo a cidade do Rio de janeiro), com escoamento da produção rápido e facilitado pela rodovia.

A preocupação central dessa pesquisa será observar as influências do desenvolvimento da rodovia Washington Luiz para a dinâmica socio-espacial do Bairro da Vila Sao luis e suas proximidades. A parti disso podemos verificar:


• como a formação da rodovia Washington Luiz
influiu no número de estabelecimentos industriais, de forma quantitativa e
qualitativa, no bairro da Vila São luis

• e como o papel do setor industrial no tocante à geração de postos de trabalho
e, conseqüentemente, as suas implicações na dinâmica populacional no caso
específico da Vila Sao Luis

• E também o quanto foi acelerado o processo de degradação ambiental do bairro a partir da criação da rodovia.



E como forma de integração entre os grupos eu queria deixar uma questão em aberto, como a criação da rodovia alterou na questão ambiental da região, pois como sabemos do outro lado da rodovia existe um mangue, e como dizem a vila são luis era um mangue também, então, sera que a Rodovia nao atuou como uma barreira Física para a continuidade desse mangue?? pois nao tem como um mangue continuar com uma rodovia o cortando pelo meio, pois essa tornaria uma barreia de umidade....

Aguardo participação


Leandro de Freitas

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Grupo de biomas

amanha é a nossa vez de conversa com a simone sobre o trabalho de EA2 , espero que alguem leve uma proposta para a pofessora ou deixe aluma coisa no blog...............nao faltem a reunião amanha.valeu.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Grupo Físico

RENATA ALVES

Ao meu grupo físico...estou enviando material que pesquisei no Inst. Histórico da Câmara. Logo que conseguir imagens do Bairro estarei enviando novamente...(de preferência pessoalmente). Entro em contato...
16 de Outubro de 2007 18:34

O que entendemos ou o que queremos ....

Oi Turma,
Depois do nosso último encontro eu senti a necessidade de deixar um pouco mais clara a idéia bem explicitada no início do curso de EAII. Embora não tenha nada contra ensinar como se faz uma horta ou como devemos discutir o consumismo na nossa sociedade, ou a relação meio ambiente –qualidade de vida ou mais tantos temas que circundam o imaginário sobre o que vem a ser Educação ambiental...Acredito que tenha deixado claro que optamos um caminho nada fácil de progredir academicamente, politicamente, e , principalmente, refletirmos a cada momento sobre o papel que teremos como professor de geografia no trabalho coletivo e fundamental de contribuição no desenvolvimento de projetos de E.A nas escolas que atuaremos.

Posso garantir ( meio forte) , mas digamos, que não conheci um projeto nestas quase 2 décadas de acompanhamento de projetos de E.A, , que tenha dado frutos sem ousadia aliada a uma postura investigativa por parte dos docentes e/ou da comunidade escolar.

A grande maioria da turma está disposta ( e as postagens aqui são mais que suficientes para demonstrar isso), mas quero dizer que nem sempre ou melhor quase nunca esse tipo de trabalho encontra respostas prontas e NUNCA encontra respostas rápidas.

Outra coisa importante e que está no cerne de qualquer proposta de uma E.A crítica é saber lidar com as dúvidas ( suas e do outro) e saber lidar com os conflitos.
Saber os pressupostos de Tibilisi ( figura fácil em qq site ou livro de E.A) não garante que se faça E.A.

Sinto moçada , mas é comprar a “briga” gostosa de se formar um professor- pesquisador ou cair nas garras dos índices dos livros didáticos.
OBS Pior que nem tem livro didático de Educação ambiental.
Sinceramente, vocês estão se saindo muito bem e o debate sempre me faz pensar e aprender. Espero que isto ocorra com vocês também, pois amanhã vocês vão travar um diálogo com professores de várias disciplinas e, com certeza, farão à diferença.
Simone Fadel

Sobre as Fontes!!

Boa Tarde a todos!

Bom há no NEC uma tese do Renato Mendes de 1948 que apresenta alguns mapas do relevo e de solo da baixada, além de clima. Também consta alguns artigos da Revista Brasileira de Geografia do IBGE que tem algumas informações sobre a Baixada Fluminense. Acho valido dar uma olhada! Isso vale a todos os GT's. Há também uma página na internet que quem quiser pode dar uma olhada. A página é essa: http://www.ibge.gov.br/home/

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Vila São Luís, Delimitações de acordo com os correios



Olá a todos, estou enviando uma carta geográfica com os limites oficiais da Vila São Luís de acordo com os Correios.
Para chegar a esses limites, eu olhei rua por rua no site dos Correios, assim pude ver quais ruas estavam na Vila São Luís. São Elas: Av. Expedicionário José Amaro, Av. General Manoel Rabelo, Av. Marechal Hermes, Av. Brasil, Rua 13 de Maio, Olegário Mariano, Deputado Sá Rego, Dr. Carlos Esteves, 14 de Julho, São Joaquim, São Francisco, Santana, São José, Martins Penna, Silva Jardim, Rodrigo Otávio, Prudente de Morais.
Analisando a carta podemos perceber o motivo da dificuldade de delimitar a Vila São Luís, pois de acordo com os Correios toda a rua Expedicionário José Amaro se encontra no bairro, "cortando" assim outros bairros.



Como sou do grupo Socio-econômico e conheço bem a Vila São Luís, separei 3 áreas a partir de uma analise. São elas:



Área 1 - É o Centro econômico da Vila São Luís, estendendo-se por toda rua Expedicionário José Amaro, onde se encontra um grande número de estabelecimentos.



Área 2 - É o lugar de encontro da Vila São Luís, com uma grande praça (Praça da Apoteose) que reúne centenas de pessoas durante a noite.



Área 3 - É uma área com grande concentração de indústrias e empresas, destacando-se a Chromax Industria e Comércio Ltda. empresa com mais de 50 anos de tradição, que trabalha com metais pesados, podendo abalar o meio ambiente da região, pois grande número de pessoas no entorno da fábrica sofrem com problemas respiratórios. Porem, é necessário maiores estudos para tal afirmação.

Leandro de Freitas
Qualquer dúvida será respondida nos comentários

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Delimitação da área

Atenção pessoal da área físicaPrecisamos nos reunir pois a reunião está chegando!!!11/10!!!!
O momento de reunir os dados se faz urgente!!!por isso se preparem!!!!

Abços a todos!!!!Até!!!

domingo, 7 de outubro de 2007

G.T. FÍSICO - O RIO CAETANO MADEIRA

A importância do Caetano Madeira, tanto para a Vila São Luis, quanto para o Primeiro Distrito de Duque de Caxias.

O Caetano Madeira cruza, praticamente, todo o Primeiro distrito de Duque de Caxias. Ligando o rio Sarapui ao rio Meriti. Sua importância é também observada quando analisamos que o bairro da Vila São Luis possui um histórico de alagamentos e enchentes, provenientes da sua geografia e ausência de galerias de águas pluviais.
O grupo propõe estudar o rio em dois aspectos de abordagem; uma que irá analisar a importância para o bairro; e outra que trabalhará com a idéia que os moradores tem do rio, que a principio é de ódio, pois os mesmos culpam o rio pela inundações do local.

G.T. FÍSICO

Bairros do primeiro distrito segundo a PMDC, e segundo o IBGE

PMDC------- Jardim 25 de Agosto, Parque Duque, Periquitos, Vila São Luis, Sarapui, Centenário, Centro, Doutor Laureano, Jardim Olavo Bilac, Bar dos Cavaleiros, Jardim Gramado e Gramacho.

IBGE------- Jardim 25 de Agosto, Parque Duque, Periquitos, Vila São Luis, Sarapui, Centenário, Centro, Doutor Laureano, Jardim Olavo Bilac, Bar dos Cavaleiros, Jardim Gramado e Gramacho, Covanca, Variante, Vila Itamarati, Vila Caetano Madeira, Vila Ouro Preto, Parque Senhor do Bonfim, Parque Tiete, Vila Leopoldina, Jardim Leal, Parque Três Marias, Chacrinha, Parque Lagunas e Dourados, Vila Guanabara, Parque Boa Vista, Parque Beira Mar, Parque Felicidade, Vila Ideal, Vila Flavia, Circular, Vila Paula, Parque Paulicéia, 21 de Abril e Corte Oito.

G.T. FÍSICO - A VILA SÃO LUIS


A Vila São Luis assim como os bairros cariocas de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz , abrangem outros bairros de “menores expressões”, que estão a eles subordinados, sejam economicamente, ou socialmente. Entre eles podemos citar os bairros da Chacrinha, 21 de Abril, Variante, Vila Guanabara, Vila Itamarati, Parque Paulicéia. Esse estudo é baseado pelo próprio site oficial da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, que considera apenas doze bairros no Primeiro Distrito do município, que na verdade, segundo o IBGE, são trinta e cinco. Dentro dessa idéia, percebemos a importância de se abranger a área de estudo, a ser delimitada pelo grupo, levando em conta, e valorizando, a influência cultural e socioeconômica de seus moradores, até porque a identidade do bairro não esta só contida na delimitação de sua área física e sim, também, em particularidades que o bairro propaga para outras áreas.

sábado, 6 de outubro de 2007

Notas:

Passam a integrar o G.T. Físico:

Marcos e Sérgio

Área de Estudo



A área compreende 30,18 K²